Here’s an article I wrote a few years back on Italian immigration to Brazil. (Traduzi lá abaixo) Enjoy!
As you probably know, the Italian word ciao is not only used for “hello” but also for “goodbye.” It is rooted in the Italian word schiavo, or slave, with the inferred meaning of being at the service of another person. Around 1875, droves of northern Italians came to the service of the Brazilian government by filling the gaps, which the abolition of the slave trade brought about in Brazil.
Although the Brazilian slave trade ended in 1850, slaves were in no way lacking due to Brazil’s more than three-hundred year history of legalized servitude. In 1888, the adoption of the Golden Law by the Imperial Princess Regent Isabel, officially ended slavery in Brazil.
During this period of decline, the government anticipated the effect this would have on the economy and thereby made public the need for foreign manpower. The need was soon met by poverty-stricken Italians from the north of Italy when Brazilian ships, offering free passage, docked at their ports.
Italy which became unified in 1871, was still very much a young country and the national identity wasn’t yet formed. The advent of social and economic changes made land ownership in northern Italy a difficult task.
When they began seeing government-sponsored posters showing off Brazil’s beauty, this ultimately made immigrating a pliable alternative. In the mind of the Italian, coffee soon became the “green gold.”
In one sense it was a win-win situation. The Italians were filled with hope of a better life while Brazil began preparing to receive them, albeit at a better price than the cost of importing slaves.
The First Settlement
More than one million Italians within a 20 year period became accustomed to calling Brazil their home. The first wave settled into small and isolated government funded colonies in the Serra Gaúcha region of the southern state of Rio Grande do Sul. A few years later, they forced the government to create bigger colonies, one of them being the modern day city of Caxias do Sul.
While growing accustomed to the local culture, they infused some of their own too. Most of the Italians spoke their own variety of Italian called Talian, which is similar to Venetian but with a great deal of loanwords. Eventually, they began doing what they knew best, which was grape-growing and wine making. Even today, the Serra Gaúcha region produces some of the best wines in Brazil.
For more than 80 years, the city of Caxias do Sul has reveled in their talent for grape growing with a biennial celebration called the Festa da Uva, or Grapefest. The Festa da Uva doubles as a chance to celebrate Italian heritage and sell unique locally made products. as well as offer wine and cheese tasting events.
The Second Settlement
The next wave of Italians to put down roots in Brazil settled themselves mainly in the southeastern state of São Paulo. The need for manpower was much stronger there, due to the vast hole left in big business by the emancipation of the local workforce. In and around São Paulo, the landowners might have been powerful but coffee was the real king.
Not only did the Italians come at an advantageous price but they were also renowned for their love of coffee. The production of coffee required greater care and maintenance than other cash crops and the Brazilians needed experienced growers. The match seemed made in heaven.
Soon after their arrival in São Paulo, the Italians found themselves taking on the role of the slaves they were replacing. Coffee barons turned greedier and were demanding the same amount of work for a cheaper cost.
As a result of poor working conditions, many rebellions occurred which caused the Italian government to halt the influx of immigrants to Brazil. Eventually the farm workers earned enough to purchase small pieces of land where they would build a house and operate a small farm of their own. Others moved to areas where the job offerings weren’t so scarce.
Italian Influences
The capital city of São Paulo, of the same name as the state, is known by many Brazilians today as the “City of Italians.” because over a quarter of its inhabitants were Italian. According to the Italian Embassy in Brazil, over 25 million Brazilians are of Italian descent, a great majority of them hailing from southern or southeastern Brazil.
A quick look through any Brazilian telephone book will give an idea of how widespread they have become. In the same respect, listening in on a random telephone conversation will expose the myriad of loanwords adopted into the Portuguese language.
Some examples are novela (soap-opera), favorito (favorite), caricatura (caricature), espaguete (spaghetti) and desenho (drawing). If in São Paulo, listen carefully to their accent to notice the Italian influence.
No matter where one travels within Brazil, one is confronted with a true melting pot of ethnicities and cultures. Although Italian-Brazilians only make up a small percentage of the population of Brazil they seem to be all over. People with African, German, Japanese or Portuguese blood also seem to be in every corner. But that is another story.
E agora em português!
Como vocês já sabem provavelmente, a palavra italiana ‘ciao’ não é usada somente para dizer ‘oi’, mas também para dizer ‘tchau’. Tem raízes na palavra italiana ‘schiavo’, ou escravo, com um sentido inferido de ser à vontade de alguém. Cerca do ano 1875, uma turba de italianos do norte vieram ao serviço do governo brasileiro por enchendo as brechas que a abolição da escravidão causou no Brasil.
Mesmo que o tráfico dos escravos terminasse em 1850, os escravos estavam faltando de jeito nenhum devido à história de mais de trezentos anos de servitude legalizado no Brasil. Embora no ano 1888, a adoção da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, oficialmente terminou o tráfico dos escravos no Brasil.
Durante este período de declínio, o governo antecipou o efeito que a Lei Áurea teria no economia e desse modo deu publicidade à necessidade para trabalhadores estrangeiros. Essa necessidade foi atingida logo pelos italianos pobres do norte da Itália quando os navios brasileiros, oferecendo uma passagem grátis, acoplaram em seus portos.
O pais da Itália que foi unificado em 1871, era um pais novo e a identidade nacional ainda não foi dada forma. A chegada de mudanças sociais e economias fez a propriedade da terra na Itália do norte, uma tarefa difícil.
Quando eles começaram a ver anuncias patrocinadas pelo governo brasileiro que mostraram a beleza do Brasil, as imagens acabaram mudando as mentes dos imigrantes. Na mente do italiano, o café logo se tornou o “ouro verde”.
Em um sentido, foi uma situação ganha-ganha, ou seja uma que gera um resultado positivo para ambas partes em negociação. Os italianos foram enchidos com a esperança de uma vida melhor enquanto o Brasil começou a preparar-se para recebê-los, só de um preço melhor do que o custo de importar os escravos.
O Primeiro Estabelecimento
Mais do que um milhão dos italianos, dentro de um período de vinte anos, sentiram-se em casa no Brasil. A primeira onda estabeleceu-se nas colônias pequenas e isoladas na região da Serra Gaúcha do estado de Rio Grande do Sul. Poucos anos depois, forçaram o governo criar umas colônias mais grandes, uma delas sendo a cidade moderna de Caxias do Sul.
Enquanto achando-se acostumados com a cultura local, eles infundiram nela um pouco de sua própria cultura também. A maioria dos italianos falaram seu própria variedade de italiano chamado ‘talian’, que é parecido com o dialecto veneziano mas com muitos estrangeirismos. Eventualmente, começaram a fazer o que que eles souberam melhor, cultivando uvas e fazendo vinho delas. Mesmo hoje, a região da Serra Gaúcha produz os melhores vinhos no Brasil.
Por mais de oitenta anos, a cidade de Caxias do Sul tem festejado no seu talento para a cultivação de uvas com uma celebração que ocorre cada dois anos chamada a Festa da Uva. Esta celebração dobra como uma boa oportunidade para comemorar as suas raízes italianas, vender produtos feitos localmente e também oferecer eventos para provar os vinhos.
O Segundo Estabelecimento
A onda seguinte dos italianos para colocar raízes no Brasil estabeleceram-se principalmente no estado do sudeste de São Paulo. A necessidade para trabalhadores estrangeiros era muito mais forte lá, devido ao furo vasto deixou no comércio de café pela emancipação dos escravos. Dentro e ao redor de São Paulo, os proprietários de terras puderam ter sido poderosos, mas o café foi o rei de verdade.
Não somente os italianos vieram em um preço vantajoso mas eram também reconhecidos para seu amor do café. A produção do café requereu um cuidado e uma manutenção mais grandes do que outras colheitas e os brasileiros necessitaram cultivadores experientes. O encontro dos dois pareceu feito no céu.
Logo depois de sua chegada em São Paulo, os italianos encontraram-se no papel dos escravos que substituiam. Os barões do café se tornou mais voraz e eram exijindo a mesma quantidade de trabalho para um custo mais barato.
Em conseqüência das condições de funcionamento pobres, muitas rebeliões ocorreram que fizeram com que o governo italiano parasse o influxo dos immigrantes ao Brasil. Eventualmente os trabalhadores de fazenda ganharam bastantes para comprar partes pequenas de terra onde construiriam uma casa e operariam uma fazenda pequena do seus próprios. Outros se mudaram para as áreas onde as ofertas do trabalho não eram tão escasso.
Influências Italianas
A cidade capital de São Paulo, do mesmo nome como o estado, é conhecida por muitos brasileiros hoje em dia como a “cidade dos italianos” porque mais do que um quarto de seus habitantes era italiano. De acordo com a embaixada italiano no Brasil, cerca de vinte cinco milhão brasileiros vêm da descida italiana, uma grande maioria deles originam do sul ou sudeste do Brasil.
Um olhar rápido pelo qualquer livro telefónico brasileiro dará uma idéia de como popular se tornaram. No mesmo respeito, escutar uma telefonema aleatória exporá a miríade dos estrangeirismos adotados na língua portuguesa.
Alguns exemplos são as palavras ‘novela’, ‘favorito’, ‘caricatura’, ‘espaguete’ e ‘desenho’. Se vocês acham-se em São Paulo, escutar com cuidado seu sotaque para observar a influência italiana.
Não importa onde se viaja dentro do Brasil, se está confrontado com uma mestiçagem verdadeira de etnicidades e de culturas. Embora os italiano-brasileiros componham somente uma porcentagem pequena da população do Brasil, parecem ser em toda parte. O povo com sangue africano, indiano, alemão, japonês ou português parecem também estar em cada canto. Embora essa é uma outra história.
– por Adam Charles